EXECELENTISSIMO SENHOR PRESIDENTE DO DIRETÓRIO ESTADUAL DO PARTIDO POPULAR SOCILISTA – PPS DO ESTADO DO PARANÁ.
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA-PPS - REGIONAL DE LONDRINA, através de seu coordenador, RONAN BOTELHO, que abaixo assina, vem com muita humildade perante V.Exa. requerer:
INTERVENÇÃO ESTADUAL
em face da COMISSÃO EXECUTIVA PROVISÓRIA da cidade de Ivaiporã – PR, com base nos artigos 44° e 46 do Estatuto e o artigo 3° I do código de ética do Partido Popular Socialista, pelas razões MORAIS e ÉTICAS que passa a expor:
PRELIMINARMENTE.
Mesmo o município de Ivaiporã não pertencendo a esta Regional, é válido lembrar que a Regional de Ivaiporã não possui coordenador, ficando assim, justificado o requerimento de intervenção pela Regional de Londrina.
DOS FATOS
O município de Ivaiporã é estratégico para qualquer partido, tendo em vista, ser a maior cidade do chamado “vale do Ivaí”. O PPS até pouco tempo atrás tinha uma forte liderança nesta cidade, professor Calói que para a nossa tristeza acabou desistindo da vida pública pelo PPS.
Para as eleições de prefeito e vereadores deste ano foi criada a executiva de Ivaiporã, cuja presidenta é a Sra. Sandra Mara Papin Rodrigues, muito conhecida na cidade em razão da sua família PAPIN. Acontece Senhor Presidente Estadual, que tal família tem alguns dissabores na cidade, pois, um de seus membros senhor Pedro Papin já foi prefeito da cidade com uma gestão duvidosa, inclusive enfrentando processo de cassação parlamentar, conforme reportagem abaixo:
MP na Imprensa
Vereadores cassam prefeito de Ivaiporã (CORRELATAS: Denunciantes dizem que estão sendo ameaçados / Prefeito cassado não quis dar entrevista / Liminares interromperam várias sessões / Vice-prefeito toma posse e promete asfaltar trechos)
Data: 11/05/2004
Autor: Fernanda Bressan/ Reportagem Local
Fonte: Folha de Londrina
Pedro Papin (PSDB) é acusado pela Comissão Processante de asfaltar o acesso à sua fazenda com recursos do município
Por oito votos a um, a Câmara de Vereadores de Ivaiporã (110 km ao sul de Apucarana) cassou o mandato do prefeito Pedro Wilson Papin (PSDB) acusado de cometer infrações político-administrativas. A sessão, que começou às 13 horas do dia 7 de maio e terminou às 5 da manhã do dia 8, foi embasada no relatório elaborado pela Comissão Processante (CP) aberta em 2 de junho de 2003, e que teve como presidente o vereador Celestino Alves Júnior (PMDB). O único vereador a votar contra foi Benedito Vieira (PTB).
O denunciante da CP foi o presidente municipal do PT, Ademir Prudêncio da Silva. Ele relatou ter tomado conhecimento que o prefeito estaria utilizando maquinário e funcionários da prefeitura para realizar obra asfáltica na Fazenda Alto Porã, de propriedade de Papin. Segundo Silva, ele e outras duas pessoas se dirigiram até o local com uma filmadora e registraram todo o trabalho, que começou no dia 27 de dezembro de 2001 e terminou em 21 de janeiro de 2002. ''Entramos em uma propriedade ao lado e fizemos a filmagem que constatou a irregularidade'', afirmou.
O vereador Cyro Fernandes Correia Júnior (PT) salientou que as estradas do município, que tem a agricultura como uma das principais atividades econômicas, estariam ''arrebentadas''. ''De repente, o prefeito estava fazendo asfalto na fazenda dele e o resto abandonado'', acusou. Cyro Correia Júnior denunciou ainda que quando Papin tomou conhecimento das denúncias em relação à obra, teria encaminhado um ofício para a prefeitura solicitando o serviço e empenhado o valor correspondente depois. ''O artigo 63 da Lei Orgânica diz que vereadores e prefeitos, após a posse, não podem contratar com a prefeitura nem com autarquias municipais'', expôs.
No relatório da CP, há uma cópia do ofício de Papin em que ele solicita, para ele mesmo, a utilização das máquinas. Consta também que em 23 de janeiro ele teria pago à prefeitura um total de R$ 1.550 referente ao trabalho das máquinas. Cyro Júnior informou que há uma ação civil pública contra Papin, em que ele ganhou em primeira instância mas o Ministério Público (MP) recorreu.
Em um dos depoimentos da CP, o chefe de serviço de pavimentação asfáltica, Laudelino Belarmino de Leão, explicou que ele e outros nove funcionários da prefeitura trabalharam na obra no período em que estavam de férias. Leão foi afastado do cargo pelo prefeito.
O vereador Benedito da Silva (PTB) justificou seu voto contrário à cassação. ''A razão é por ser ano político e há muitos interesses por trás. Nas provas que a gente viu, não consta nada que deu prejuízo ao município''. Ele observou que ''o prefeito errou ao utilizar as máquinas da prefeitura'' mas que acredita ''ser pouco'' para cassá-lo.
Denunciantes dizem que estão sendo ameaçados
Vereadores e pessoas que denunciaram o prefeito cassado de Ivaiporã, Pedro Wilson Papin (PSDB) afirmaram que estão sendo ameaçados. O denunciante na CP, Ademir Prudêncio da Silva, relatou que ele e outras duas pessoas fizeram filmagens na Fazenda Alto Porã, de propriedade de Papin, durante a realização das obras asfálticas que culminaram com a cassação dele. O filho do prefeito teria aparecido e perseguido Julião Aparecido da Silva, que estava com a filmadora.
De acordo com Ademir Silva, Julião teria corrido e escondido a filmadora embaixo de um toco de madeira. Ele foi alcançado e teria sendo forçado a dizer onde tinha escondido o equipamento. Porém, a Polícia Militar foi acionada pelo presidente do PT e todos foram levados à delegacia. O vereador Cyro Fernandes Correia Júnior também estava lá é garantiu ter sido ameaçado. ''Fui ameaçado pelo prefeito. Ele disse: 'Depois acontece como aconteceu em Santo André (o assassinato do prefeito Celso Daniel) e nós é que somos ruins'', relatou.
Ademir da Silva acrescentou que no dia seguinte eles buscaram o equipamento. A fita foi encaminhada para o promotor Leonardo da Silva Vilhena. (F.B.)
Prefeito cassado não quis dar entrevista
A Folha esteve ontem na casa do prefeito cassado Pedro Wilson Papin (PSDB) mas não conseguiu falar com ele. O assessor de imprensa acompanhado de dois filhos de Papin afirmaram que ele não daria entrevista por orientação de seu advogado, Alikan Zanotti.
Zanotti, que era o advogado de defesa na CP, renunciou aos trabalhos durante a sessão. A Câmara convocou então um advogado ad hoc, que solicitou prazo extra de 10 dias, negado pela Casa. Outro advogado foi contactado para a conclusão dos trabalhos. Zanotti disse que renunciou porque teria entrado com requerimento um dia antes da sessão, solicitando que três vereadores não votassem por ''suspeição''. Porém, o requerimento não foi respondido, segundo ele, em tempo hábil. ''Dessa forma, eu não poderia atuar na defesa do prefeito'', justificou.
O advogado informou que entrou com uma ação cautelar exibitória de documentos pedindo a ata da sessão que cassou Papin. Os três vereadores que seriam afastados por solicitação de Zanotti são Cyro Fernandes Correia Júnior (PT), o presidente da CP, Celestino Alves Souza Júnior (PMDB) e o presidente da Câmara, Antônio Vila Real (PMDB). (F.B.)
Liminares interromperam várias sessões
A Comissão Processante (CP) que levou à cassação do mandato do prefeito de Ivaiporã, Pedro Wilson Papin, foi aprovada no dia 2 de junho de 2003. Ela foi instaurada para verificar a denúncia de que o prefeito estaria utilizando funcionários e equipamentos da prefeitura para asfaltar uma fazenda de propriedade dele. No dia 4 de julho o prefeito foi notificado.
Os trabalhos foram suspensos em 15 de julho em função de uma liminar concedida pelo juiz de Grandes Rios, Maurício Boer, ao prefeito. Em 25 de fevereiro de 2004, o juiz de Ivaiporã, Paulo Cesar Roldão, derrubou essa liminar e a CP foi reaberta no dia 4 de março, quando a Câmara de Vereadores foi notificada da decisão. Porém, em 15 de abril, uma nova liminar, concedida também por Roldão, suspendeu os trabalhos da CP novamente. O trabalho foi retomado no dia 6 de maio por um despacho do desembargador Sérgio Rodrigues, datado de 30 de abril.
Outra Comissão Processante investiga Papin por supostas infrações político-administrativas na execussão do convênio 039/2002 referente à readequação e carcalhamento das estradas rurais. (F.B.)
Vice-prefeito toma posse e promete asfaltar trechos
O vice-prefeito de Ivaiporã, Célio Pereira (eleito pelo PTB, atualmente no PMDB), assumiu a administração do município após a cassação do prefeito Pedro Wilson Papin (PSDB). Ele salientou que não tinha vínculo com a prefeitura por não concordar com o andamento dos trabalhos. ''Ele (Papin) não fez nada do que nós combinamos. Eu não tive voz ativa para nada e me afastei para não me queimar'', justificou.
Pereira não quis nominar as atividades realizadas pelo prefeito que o desagradavam. Ele se limitou a explanar: ''De cada 10 coisas, eu concordava com três. Então, fui cuidar das minhas coisas na área da pecuária''. O atual prefeito prometeu trabalhar para asfaltar estradas ruins do município, entre elas, a que liga Ivaiporã a Jacutinga.
Segundo Pereira, ''na época de Papin era tempo de perseguição, terrorismo e vingança'' e agora ele gostaria de trazer um pouco de paz para a cidade. O atual prefeito observou ainda que não é candidato para as eleições de outubro. ''O PMDB já tem um pré-candidato que é o Zé Balão. Até o presente momento ele é o candidato, a menos que o partido determine outra coisa'', informou. (F.B.)
Foi o próprio vereador do PPS quem presidiu a sessão que cassou Pedro Papin. Fica assim, claro que o Senhor Pedro Papin não tem as mesmas ideologias do Partido Popular Socialista, não possui as características que um filiado do PPS necessita. Todavia para a nossa FELICIDADE o Senhor Pedro Papin é filiado ao PSDB.
Enquanto o Senhor Luta contra o Nepotismo no Paraná, veja a reportagem sobre os primeiros dias de Pedro Papin como prefeito de Ivaiporã,
Reportagem que foi destaque do RJTV filiada a Rede Globo
Data: 10 de setembro de 2004
Pedro Papin , prefeito de Ivaiporã, Paraná, nem se preocupou em criar um concurso. Assim que assumiu o cargo, Papin empregou 13 parentes na prefeitura, com uma lógica impressionante.
“Eu conheço muito bem a maracutaia dentro de uma prefeitura. Tendo o sangue meu, não vai tirar o que é do povo”, alega.
A filha foi cuidar do dinheiro na Secretaria de Finanças; a mulher foi para a Secretaria de Ação Social; uma sobrinha foi cuidar do posto de saúde; outra, da Secretaria da Educação; e o irmão virou administrador da rodoviária. Até futuros parentes conseguiram se ajeitar. A namorada do filho foi contratada para trabalhar em uma escola. E acredite: nem todos ficaram satisfeitos...
“Na minha situação, como genro do prefeito, acho que merecia cargo maior, e não estar ganhando R$ 700 por mês”, se queixa um parente de Pedro Papin.
O prefeito de Ivaiporã ainda está no cargo e também não há qualquer processo contra ele. Os parentes continuam na prefeitura.
Por ser a presidenta da comissão provisória parente (sobrinha) do ex-prefeito, não há problemas. Entretanto ocorreu um fato surpreendente nestas eleições, sem ignomínia alguma, a comissão executiva de ivaiporã coligou-se com o partido do ex-prefeito cassado.
E o problema não está só em fazer parte desta coligação suja, o candidato a prefeito Pedro Papin, sem consultar ninguém, colocou o próprio filho Alex Papin como candidato a vice-prefeito. Vejamos:
Chapa de pai e filho causa processo em Ivaiporã.
Data: 08/07/2008
Autor: Fábio Cavazotti / Reportagem Local
Fonte: Folha de Londrina
O registro da chapa ''Por uma Ivaiporã melhor'', composta pelo ex-prefeito Pedro Papin (PSDB) e por seu filho Alex Papin (DEM), para a prefeitura e vice-prefeitura de Ivaiporã (região central), gerou polêmica dentro do próprio ninho tucano e já levou ao ajuizamento de uma ação na Justiça Eleitoral pelo Ministério Público. A chapa de ''pai e filho'' é fruto da parceria fechada entre PSDB, DEM, PPS e PDT. O candidato a vereador do próprio PSDB, professor Adriano Marcos Diglio, contestou a indicação e chegou a ter negado seu pedido de registro pelo partido.
''Quando foi feita a convenção, o Papin deixou a candidatura de vice para depois. A escolha acabou sendo feita por ele sem o voto do diretório'', queixou-se Diglio. ''Pode ser até legal, mas é imoral. Virou a família real e a democracia foi por água abaixo.''
As críticas à chapa geraram reação contra a candidatura de Giglio. O ex-prefeito, que é presidente do PSDB, tentou impugnar o registro, alegando que seu nome foi vetado durante a convenção. A informação foi contestada pelo promotor eleitoral Cléverson Tozatte com base numa fita de vídeo gravada durante o encontro. ''A fita mostra que todos os candidatos a vereador foram aclamados, inclusive o Adriano. Como a resposta de Papin contém conteúdo diverso do que aconteceu, entramos com processo por falsidade ideológica'', explicou.
O MP também pede a condenação de Papin por ''desobediência'', já que ele deixou de encaminhar ao promotor uma cópia da ata da convenção.
O candidato do PSDB reagiu à acusação com nervosismo. ''Isso é palhaçada, ele (Adriano) está querendo ser candidato na marra. Não tem clima'', disse. Sobre a composição da chapa, disse que pode escolher quem quiser para ser vice. ''O dinheiro é meu e ponho quem eu quero: tio, tia, mãe...'' Em outubro de 2004, Papin renunciou ao mandato de prefeito após ser acusado de irregularidades em uma comissão de investigação da Câmara Municipal. Os outros três candidatos a prefeito de Ivaiporã são: Professor Ciro (PT), Dr. Neto (PRB) e Zé Balão (PMDB).
Ora Senhor Presidente, já são idos os tempos dos senhores feudais, da escravização de consciências, muito embora, em Ivaiporã, eles teimem em ficar. Mais que isso, querem se perpetuar, mantendo as pessoas sob o grilhão daquilo que melhor lhes convém. Não é preciso tecer grandes comentários para dizer que o nosso Partido, esta na verdade nas mãos do ex-Prefeito Pedro Papin.
Sabemos que é preciso ter muita coragem para enfrentar os grandes partidos e os grandes coronéis do poder, que possuem um enorme poder financeiro, mas nós temos algo que eles jamais poderão comprar e jamais poderão ter de volta: a credibilidade, a confiança e a esperança do povo. Por isso Senhor Presidente não podemos deixar o nosso Partido fazer parte de uma coligação que tem NÃO intenção de ver a cidade de ivaiporã, crescer, amadurecer e prevalecer.
O PPS vem se destacando por ser um partido decente, um partido que não possui sequer acusações de corrupção política, partido que esta brigando contra o nepotismo do governo Requião, partido que aqui em Londrina é o único livre das falcatruas da Câmara Municipal.
Não é POSSIVÉL, não é COERENTE, não é ÉTICO, não é MORAL fecharmos os olhos e deixar o PPS participar de tal coligação que NÃO irá trazer o que a cidade de Ivaiporã precisa: GENTE COMPETENTE A FRENTE DA PREFEITURA.
DIANTE DO QUE FOI ARGUMENTADO E ANEXADO
Suplicamos a INTERVENÇÃO ESTADUAL, por todos os motivos articulados e pela própria fala de V. Exa. onde dizia que o PPS não iria barrar coligações com nenhum partido, mas iria intervir em coligações com pessoas que não possuem condições para administrar uma cidade.
Pedimos assim a retirada do PPS da LAMA em Ivaiporã, e caso haja resistência da comissão provisória da cidade, que se faça JUSTIÇA e dissolva por completo e expulse a todos os coniventes a tal coligação.
LONDRINA, 30 de julho de 2008.
RONAN BOTELHO
Coordenador Regional - Londrina
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário