Londrina se tornou uma cidade referência, no que tange a gênese do espaço político. Muito embora, às vezes (ainda) parecemos ultra-retrógrados devido a incontáveis minis ou macros escândalos que envolvem a esfera política pé vermelha. Na verdade, isso se dá porque aos atores sociais envolvidos na política, seja na condição de bastidores, seja na de palanques, ou ainda reportagens, a única coisa que é certa é justamente a incerteza, ou seja, na medida em que os indivíduos se politizam, mais começa a fazer parte dos imaginários destes atores envolvidos na trama, que na política tem-se a idéia de “quanto mais se pratica, mais se vê-la (política) como incerta”.
Até mesmo por isso é que a maior fatia da sociedade londrinense ainda tem determinada dose de paciência para literalmente agüentar essa cena. Pior ainda: não importa em que lado você está: pode ser desde um burguês boçal ao trabalhador que mal espera chegar o fim do dia para ele poder ver seu “i meil”.
E infelizmente companheiros, tenho que admitir: o retrato da compreensão avançada de qualquer campo do conhecimento, está (pasmem os Senhores!) infinitamente ligado a classe da burguesia, no sentido marxista, do ponto de vista, do que achamos que conhecemos do chamado “socialismo utópico”. Portanto, Senhoras e Senhores: ainda temos muito a avançar no sentido do que achamos ser o melhor sistema para se governar ou governar-se e mais aos próximos, o que é um tanto quanto complicado, mas vemos diariamente mais aventureiros e pára-quedistas se lançando na imensidão da política, achando que ela é feita apenas para se acumular patrimônio (não importando qual forma seja) ou pior, para se lesar aquele, por quem você terá (ou teria) que gerir um maior carinho, até mesmo maior do que aquele carinho que você dedica a sua família, no estrito significado da palavra. Aquele que ainda hoje vive de Coffes et Pizzensis.
Renato Cristopher Santos
Sociólogo – Londrina
e-mail: renatosoberano@hotmail.com
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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