domingo, 25 de janeiro de 2009

CARTA ABERTA A SOCIEDADE SOBRE AS REAIS CONDIÇÕES DE TRATAMENTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM LONDRINA

Ola a todos e a todas para quem não me conheçe meu nome é Almir Esatambuo tenho vinte e cinco anos, tenho deficiencia visual usario do transporte coletivo de londrina, uso um ¨passe livre¨ alias um cartão de onibos que me permite utilizar o transporte coletivo gratuitamente, este direito, foi assegurado e está assegurado na constituição federal e em leis complementares. Uma Grande vitoria não? pois é mais estou abdicando desse direito pois estou cansado... cansado de passar constrangimento a cada dois anos para renovar esta carteirinha. Esse constrangimento ocorre devido a falta de respeito, educação e boa vontade dos ¨funcionarios publicos¨ responsaveis por esse setor. Eles te tratam mal, te dão chá de cadeira (hoje nem tanto devo dizer pelo fato de existir painel eletronico) mais a pessoa que vai lá exercer o seu direito é tratada como se fosse um lixo isso mesmo um LIXO! pois eles tratam e olham você como se estivessem fazendo um favor, uma caridade, que somos meros estorvos para sociedade que eles tenque aguentar. Hoje 23 de janeiro fui fazer minha renovação e o tratamento foi ¨suportavel¨ porque meu pai estava junto mais devido uma denuncia que eu iz ao MP - Ministerio Publico em março do ano passado por ter sido barrado no transporte por não haver unidades no cartão que eu estava usando (devido a uma mudança repentina e na surdina que foi feita no inicio do ano passado de credencial - cartão com foto que a gente somente paresentava ao cobrador - para o atual cartão eletronico) Meu prontuario foi MARCADO (giria usada para identificar aquele que encomoda, que atrapalha), ele olhou minha ficha e falou para um colega que estava ao lado ¨Hó lemnbra desse aqui¨? e depois Risos! Pode parecer banala o que estou escrevendo, mais me senti constrangido com a cena e só não o agredi de forma verbal ou fisica, porque tem uma bendita de uma placa na porta do estabelecimento a famosa placa que fala da pena sofrida porquem desacata um servidor publico.
Mais dai eu pergunto e eu não fui dasacatado? porque eu não posso partir para cima dele? não encontrando solução para tal problema alias solução há (MP), mais tambem por estar desanimado, cansado de tanto lutar por direitos e ser somente ¨uma gota no meio do oceano¨ venho até vocês para dizer que vou abdicar desse direito que eu tenho, nsegunda feira não vou fazer a renovação (até porque eu perdi o papel para faze-lo) de tanta raiva e stress que eu fiquei.
A partir do dia 30 de janeiro se ninguem cancelar a minha atual carteirinha eu vou andar a pé para os lugares que costumo ir, porque acima de meus direitos, das minhas dificuldades eu tenho dignade, eu sou homem e principalmente cidadão pagador de impóstos (porque eu compro pão, tomo cerveja) e não sou obrigado a sofrer esser tipo de humilhação, e andar de graça não compensa o sacrificio, (afinal não sou jesus para sempre ficar dando a outra façe).
Peço a Deus duas coisas: 1) que se tiver outras pessoas que sofrem o mesmo constrangimento que eu, que elas possa se valorizar um pouco mais e acabar com essa baixari. rque eu cansei de levar chicotada).
2) Que se tiver justiça nessa pais, coisa que eu não mais acredito, que essas pessoas sejam punidas rigorosamente. Mais como diz no Livro o cortiço de Alvares de Azevedo ¨eu sou funcionario Publico, trabalho das nove as tres e ganho 300 reis¨eu faço o que eu quiser porque sou funcionario publcio e não vai dar nada me resta continuar minha vida.
Graças a Deus estou prestes a conseguir um emprego pois sou formado em ciencias sociais e abril vagas para professor, e com certeza irei ganhar meu salario assim espero.
Para concluir tenho duas coisas para dizer. Primeiro que acho a profissão de funcionari o Publico uma profissão digna, mais que infelizmente está povada por algumas ¨batas poderes¨. E segundo que eu tenho vergonha desse pais, eu preferia ter nascido na palestina, porque pelo menos lá, quem faz bem é valorizado e quem não faz é exterminado.
Obrigado a todos
Almir Escatambulo

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